sexta-feira, 15 de maio de 2009

Peixe cirurgião-africano visita a Laje de Santos

Fernando Otoshi

Todos os três membros da família dos peixes-cirurgião Acanthuridae que habitam as águas tropicais do Oceano Atlântico ocorrem na costa Brasileira. O cirurgião-barbeiro Acanthurus bahianus e o cirurgião-acaraúna Acanthurus chirurgus ocorrem em toda costa, sendo particularmente abundante em alguns locais. O cirurgião-azul Acanthuruscoeruleus é o que possui distribuição geográfica mais restrita, ocorrendo principalmente no Nordeste, sendo muito abundante nos recifes de corais de Abrolhos, porém raros nas águas mais frias da região Sudeste. São facilmente identificados pela presença de um espinho em forma de lâmina, tão afiado quanto um bisturi (daí seu nome popular). Este espinho localiza-se nas laterais do peixe, na altura do pedúnculo caudal.

O cirurgião-azul é facilmente identificado por possuir o seu corpo com coloração uniforme variando entre tons de azul, do royal ao escuro, com o espinho branco destacando-se da coloração do corpo. A diferenciação entre o cirurgião- barbeiro e o cirurgião-acaraúna durante o mergulho é um pouco mais complicada.

Ambas as espécies possuem a coloração do corpo variando entre acinzentado e marrom, e podem apresentar tons dramaticamente mais claros ou escuros. Para diferenciá-los, existem as seguintes dicas: o cirurgião-acaraúna pode ser reconhecido por apresentar de dez a 12 listras verticais, bastante sutis, na lateral do corpo, enquanto o cirurgião-barbeiro possui ornamentos coloridos ao redor dos olhos e uma listra amarela ou azul na base das nadadeiras anal e caudal.

Os peixes-cirurgiões se alimentam continuadamente durante o dia de uma grande variedade de algas e, com isso, desempenham papel vital para os recifes de coral. Ao se alimentar, eles restringem o crescimento das algas, grandes competidoras dos corais por espaço nos recifes.

(Revista Mergulho
)

Navio do Greenpeace esteve no Brasil na tentativa de salvar o planeta

Greenpeace/Alcides Falanghe

Salvar o planeta não é uma tarefa fácil. Em meio à crise financeira, de alimentos, de energia, temos que encontrar meios e fundos para encarar a mais grave delas – a climática. A biosfera está ameaçada pelo consumo desenfreado dos recursos naturais e, enquanto seguimos vivendo, produzindo e consumindo, a temperatura média global está aumentando. O uso das riquezas naturais já extrapola em cerca de 25% a capacidade de regeneração do planeta. O consumo de mais de 80% desses recursos é drenado pela economia de nações industrializadas. As evidências científicas são claras: precisamos estabilizar as emissões globais de CO2 até 2015 e construir uma economia de carbono zero até 2050.

O tempo está se esgotando, as escolhas que podemos fazer, também. De janeiro a abril, o Greenpeace percorreu cidades brasileiras com a expedição “Salvar o Planeta. É Agora ou Agora”, para inspirar as pessoas e pressionar governos de todo o mundo para que tomem as medidas necessárias para enfrentar o desafio das mudanças climáticas. Queremos mostrar que é possível, sim, salvar o planeta. Mais de 22 mil pessoas visitaram o navio Arctic Sunrise,/i> durante sua passagem pelo Brasil e não só receberam informações sobre a urgência do problema, como foram apresentados às soluções viáveis disponíveis hoje para combater o problema – tudo por meio de exposições fotográficas, batepapo com ativistas, visita guiada ao navio e até uma experiência sensorial. Ao final, cada visitante foi convidado a assinar uma petição endereçada ao presidente Lula pedindo que o Brasil lidere a reunião da ONU em Copenhague, exigindo dos países desenvolvidos mais responsabilidade, ao mesmo tempo que mostra ao mundo que está comprometido com mudanças no jeito como propõe o seu próprio desenvolvimento.

Mesmo quem não teve tempo de visitar o barco em suas paradas pelo Brasil pode se engajar para fazer com que o país lidere as negociações climáticas em Copenhague. Entre na página especial da expedição e faça a sua parte: GREENPEACE
fonte (Revista Mergulho)

Balsa naufragada é retirada do rio Itajaí-Açu em Santa Catarina

Divulgação/Site ClicRBS

Uma balsa naufragada há pelo menos 60 anos foi retirada do fundo do rio Itajaí-Açú, em Santa Catarina. O processo de resgate da peça foi realizado em uma ação conjunta entre empresas que estão reconstruindo o cais e os canais que ligam ao porto da região, o Itajaí.

Após a retirada, técnicos do arquivo histórico da cidade ficaram responsáveis em verificar a existência de arquivos de origem da embarcação.

domingo, 5 de abril de 2009

Mergulho profundo


Divulgação

80 mergulhadores em todo o Brasil, todos homens, realizam o trabalho em águas profundas

O mergulhador fica 28 dias confinado num cilindro de compressão e descompressão de 2,5 metros de raio por 6 metros de comprimento

Para que ele alcance 200 metros de profundidade, o processo de compressão dentro da câmara dura 18 horas e a descompressão se estende por 7 dias

O salário de um mergulhador varia entre 4 000 e 8 000 reais, de acordo com sua experiência

A Bacia de Campos tem 600 poços produtores de petróleo e 4 700 quilômetros de dutos

Os mergulhadores prestam assistência em 144 poços da região

quinta-feira, 26 de março de 2009

Agora a moda é usar LED...

Agora a onda do momento e usar led. 
Por um valor de R$ 50,00 vc troca sua lampada comum por uma luz branca...
Veja detalhes deste produto no site.
(vi na Brasil Mergulho).

sábado, 14 de março de 2009

Site com diversas espécies (NOVO)

Nosso parceiro "Sergio Dias" procurava sites onde queria identificar diversas espécies marinhas, no entanto nada o agradou. Diante a este fato, ele por conta própria resolveu desenvolver um site muito bacana que identifica com "a cara" do peixe.
O seu guia online mostra os principais peixes encontrados em nosso litoral, com informações e fotos de vários cantos do Brasil.
clik aqui para conferir: peixes do brasil
Valew a iniciativa Sergio.

Indignação - Carta de Manifestação

Bom pessoal...Nosso amigo "Beto" fez uma postagem em uma comunidade de Mergulhadores em um site de relacionamento onde expõe sua grande indignação sobre o episódio em que a "aspirante" a celebridade do BBB9 faz as mais absurdas barbaridades dentro do mar.
Bom vejam na integra sua postagem e acompanhem.
"Há uma grande quantidade de mergulhadores que têm mostrado seu descontentamento em relação à conduta apresentada durante o Big Brother Brasil 9, na qual uma integrante da casa foi levada para fazer um batismo em Angra dos Reis. As imagens mostram a aspirante ao cargo de celebridade tocando e manuseando praticamente todos os animais marinhos que estavam ao seu alcance, dentre eles equinodermas, corais, peixes e até uma lebre-do-mar (molusco).
Frente a esse fato decidimos fazer uma carta à Rede Globo na qual deixamos clara a nossa insatisfação e o nosso repúdio às imagens."
Clik aqui para ver o vídeo (Youtube)
Frente a esse fato decidimos fazer uma carta à Rede Globo na qual deixamos clara a nossa insatisfação e o nosso repúdio às imagens.
Quem estiver de acordo, por favor deixe seu nome completo e sua certificação (com número) neste tópico, ou se preferir, pode postar as informações no meu scrapbook...
Quem, além de mergulhador, for biólogo, oceanógrafo ou de área afim, por favor indique isso ao lado do nome.
Link da Postagem para a comunidade (Mergulho)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Aprendendo a Mergulhar

Você não sabe se foi aquela viagem a Fernando de Noronha ou o bate-papo com os amigos, mas de algum modo resolveu aprender a mergulhar. Afinal, são milhões de mergulhadores espalhados pelo mundo e cenas incríveis aparecendo em filmes, artigos em revistas e reportagens na TV. O único problema é se orientar no meio de tantos anúncios e siglas e descobrir como se iniciar no que provavelmente será a atividade de lazer que mais crescerá na década de 90, empurrada pela onda ecológica.

Aprender a mergulhar é como aprender a dirigir - existem boas e más auto-escolas, equipadas com carros em diversas condições e empregando todos os tipos de instrutores. Do mesmo modo, existem alunos que aprendem rapidamente e outros que tem maior dificuldade, mas nenhum deles sai da auto-escola pronto para enfrentar o trânsito da Marginal Pinheiros em São Paulo ou da Avenida Brasil no Rio em plena hora do rush. O segredo está em começar bem, sem traumas ou sustos e realmente aprender.

Qualquer pessoa dos 12 aos 80 anos, homem ou mulher pode mergulhar. Basta vontade e um mínimo de condicionamento físico. No Brasil já contamos inclusive com instrutores habilitados a acompanhar deficientes físicos de diversos tipos e são poucas as doenças que criam restrições reais à prática do mergulho. Mesmo assim, toda escola deve exigir um exame realizado por um médico que conheça medicina do mergulho. O objetivo deste exame é apenas detectar eventuais disfunções que possam vir a causar complicações debaixo d'água.

Como começar

Existem três maneiras fáceis de começar a carreira de mergulhador: as splash parties, os resort courses e os cursos básicos. Logo de início, tire da cabeça a idéia de aprender com aquele amigo que mergulha há tantos anos. Apesar do reduzidíssimo número de acidentes, o mergulho é uma atividade potencialmente perigosa e saber mergulhar é bastante diferente de saber ensinar, mais ainda de saber tratar de uma emergência. No mergulho, um bom treinamento é absolutamente essencial. As splash parties são há anos o meio mais comum de apresentar o mergulho às pessoas e estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil, organizadas por escolas de mergulho em conjunto com clubes e academias. Nelas, em geral após uma palestra com slides ou vídeos e algumas instruções rápidas, você poderá experimentar a sensação de mergulhar em uma piscina, acompanhado de um instrutor, em condições absolutamente controladas e a um custo muito pequeno.

Já os resort courses foram criados para levar ao mundo submarino pessoas que visitam lugares como o Caribe, Fernando de Noronha ou Angra dos Reis. São cursos bastante resumidos que habilitam a mergulhar sob a supervisão de um instrutor em condições específicas, mas estão longe de realmente credenciar um mergulhador.

A verdadeira porta de entrada para o mergulho é o curso básico de mergulho autônomo (Open Water Diving). Em cerca de 20 horas de aulas em teóricas e práticas e pelo menos 3 mergulhos no mar, você aprenderá o essencial sobre o equipamento, como usá-lo, que atividades desenvolver debaixo d'água, como lidar com situações de emergência e o que são palavras como "descompressão" e "barotrauma".

quinta-feira, 5 de março de 2009

Iphone.....ideco?...que é isso?

Isso é o novo software para o planejamento de mergulhos recreacionais ou técnicos construído para o IPHONE. O software possui ótimas ferramentas, fácil manuseio, trabalhando com tabela Buhlmann 16.
Veja o que ele pode lhe oferecer:

Veja abaixo algumas características:

  • Nome;
  • Gravação dos Planejamentos;
  • Medidas em metros ou imperial;
  • Mergulhos com Trimix, CCR e O2;
  • Última parada;
  • Consumo médio do mergulhador;
  • Velocidade de Descida e Subida;
  • Configuração de pO2;
  • Configuração de bailout para mergulhos em caverna e naufrágio;
  • Inclusão de dados como profundidade, tempo, O2, Hélio e pO2;
  • Adição do número de gases;
  • Opções standards da GUE de gases para descompressão;
  • Exibição de EAD;
  • Intervalo de Superfície;
  • Mergulho repetitivo;
  • CNS;
  • OTU;
  • Cálculos de Nitrox e Best Mix.

Livro que estou lendo...

Olá pessoal, achei interessante colocar o livro de cabeceira, pois trata de um assunto polêmico entre todos os mergulhadores do mundo "Consequencias tóxicas do Oxigênio a grandes profundidades". Engana-se quem pensa que essa profundidade tão grande é de 5000mt, 2000mt, 1000mt ou 80mts....mas isso pode acontecer a partir dos primeiros 10mt (dependendo do tempo submerso).
Curioso, abaixo escrevo uma prévia do livro.
abçs.

"O ÚLTIMO MERGULHO"...De: Bernie Chowdhury
Título original norte-americano: THE LAST DIVE, 2000
Editora Record, Rio de Janeiro, 2001
Que preço nos estamos dispostos a pagar por uma aventura? No caso de amor, paixão...quem sabe? E no caso de uma aventura perigosa, radical? O preço pode ser alto. Chris e Chrissy Rouse, pai e filho, dois experientes mergulhadores esportivos acabaram pagando com a propria vida sua obseção de desvelar o mistério da grande façanha de um enigmatico U-boat alemão, que afundou durante II guerra mundial nas profundezas da costa do Nova Jersey.
Ninguém sabe como ocorreu que Chrissy fica preso no interior do submarino, apavorado e em pânico, bem como não existe jeito de saber restante da história , mas nosso escritor Bernie Chowdhury, experiente mergulhador e sobrevivente de uma aventura bem parecida, editor de uma revista de mergulho e amigo intimo dos Rouse, escreveu este emocionante livro como se fosse que mergulhava junto com eles nesse último mergulho deles.
O escritor nara a atmosfera surrealista de cavernas subaquatícas, onde os Rouse encontraram perigo e forte emoção. Ele explica como os mergulhadores podem-se perder e ficar nadando até o ar termine ou se embaraçar em cordas ou podem entrar nas cãmaras ainda mais profundas e nunca conseguir voltar ou como podem ter uma embolia provocada pela descompressão de uma subida muito rápida a superfície, causada por falta de ar no suprimento ou por medo e pânico.
Como amigo intimo dos Rouse, o Chowdhury conheçeu desde ínicio o crescente interesse dos dois para o mergulho nas águas profunfas e, também, pela cultura ?estilo cowboy? da comunidade de mergulhadores esportivos. Pai e filho empolgam-se com a descoberta do esqueleto do um submarino desconhecido e correm contra o tempo para serem os primeiros membros dessa comunidade aventureira, que identificaram o U-boat. E mesmo com vivência em águas perigosas das cavernas e nos naufrágios, os dois encontraram um fim trágico nas águas opacas e geladas, que por cinco decadas esconderam o submarino.
Chris e Chrissy Rouse estavam separados por apenas 18 anos e apesar que eram pai e filho, por causa dessa pequena diferença de idade, as polêmicas deles foram rabugentas, bem ou mal humoradas, cépticas, cínicas ou sarcásticas, como entre amigos de infância e tornaram-se antologicas e lendarias entre colegas mergulhadores. Mas, como era a última conversa deles? O Chowdhury imaginou que Chrissy gritava desesperado, através de regulador: ?Me tire daque, pai!?. Os gritos e batidas do Chrissy provavelmente foram parecidos com aqueles de filmes de horor e pânico? Para pai dele, com certeza. E conhecendo dialogos dos Rouse, o escritor imagina que o pai tentava tranquilizar o filho, falando: ?Vou tirar você, dar um jeito na sua cagada.?
Supostamente, Chris tenha agarrado o Chrissy e puxado para cima, no mesmo tempo tentando descubrir o que prendia rapaz e, também, acalmar o filho. Do jeito como ele era sistemático, os amigos mergulhadores acham que foi capaz de fazer tudo isso com calma e livrar filho do ?monstro? que ?pegou? Chrissy, o estante que caiu cima dele (antes de morer, o Chrissy mencionou ?monstro?).
Depois que o Chrissy se soltou, os dois ainda enfrentaram problema de deixar o compartimento do submarino, por causa da nevoeira de areia e já lá fora, um outro e grave problema ? de procurar desesperadamente os cilindros de ar extra, que haviam deixado no convés do submarino. Ao iniciaram ascensão só com suprimento do Chris, surgiu mais um novo problema, porque não encontraram o cabo de âncora e, também, já não tinham mais tempo a perder com pouco de ar que restou em um único cilindro. Pai e filho tinham que enfrentar maior temor de mergulhadores, os ?bends?, a embolia causada com rápida descompressão, que quase sempre significa a morte, sobre tudo muito dolorosa. Infelizmente, eles não resistiram como autor do livro conseguiu.
Além de tragéfia dos Rouse, que é tema central do livro, o Chowdhury explora o mundo do mergulho esportivo em busca de emoções, descreve figuras lendarias, conquistas e tragédias e, também, pouco da história de desenvolvimento desse esporte radical.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Partindo do Princípio...

Primeiros passos...

Quem quer ou gostaria de mergulhar precisa de 2 coisas...primeiro: vontade e segundo:não precisa ser expert em natação.

Atualmente o mergulho é uma atividade extremamente segura e fácil de se praticar, é profundamente relaxante, além de proporcionar muitas aventuras e poder ser praticado no mundo inteiro.

Como comecar a mergulhar ?

Escolha a escola de mergulho mais próxima a você, e veja o curso certo para você. Existem experiências de mergulho que são feitas rapidamente sem a emissão de certificações ou você pode escolher fazer o curso de mergulho autônomo básico (Open Water Diver).

O que são certificadoras e qual delas escolher ?

Certificadoras regulamentam as normas dos cursos de mergulho e cada uma mantém a sua própria padronização. Além disso, registram e mantém os arquivos desses registros dos alunos.

Existem diversas certificadoras (mais de 100 pelo mundo), e algumas trazem maior tranquilidade quando você for mergulhar com outras operadoras e escolas (principalmente fora do Brasil), quanto a qualidade do curso que você está fazendo. Isto acontece pelo controle de qualidade que as credenciadoras fazem. Quando procurar uma escola para fazer seu curso seja chato! Pergunte e informe-se, assim você terá a certeza da qualidade do curso que você vai pretende fazer. Lembre-se: é o seu aprendizado que conta.

Como é um curso de mergulho autônomo básico ?

O curso está dividido em sessões de desenvolvimento de conhecimento (teóricos), desenvolvimento de habilidades (piscinas) e práticas em mar aberto (Check-out). Durante as sessões de teoria, você vai aprender como o mergulhador lida com a pressão, um pouco sobre o ambiente aquático e a verdadeira utilidade de todos os equipamentos de mergulho, além de outros tópicos interessantes.

Algumas certificadoras oferecem livros (e não apostilas) para os cursos, e são bastante recomendados como apoio ao seu aprendizado. Você precisa adquirir apenas o equipamento básico de mergulho livre, pois ele é pessoal, e só você deve utilizá-lo.

Nas sessões de desenvolvimento de habilidades, você aprenderá a utilizar o equipamento básico e o de mergulho autônomo (cilindros de ar comprimido, colete equilibrador e reguladores com instrumentos). Nas sessões práticas em mar aberto, você põe em prática tudo o que aprendeu na piscina.

Qual a duração de um curso autônomo básico ?

A parte teórica e de piscina, tem uma média de 20 h de duração (podendo ser feito em uma semana, em um período manhã / tarde / noite, ou intensivo em um único final de semana). A parte de águas abertas é realizada em dois dias, com dois mergulhos em cada dia, totalizando 4 (quatro) mergulhos.

Quais são os pré requisitos ?

Há certificadoras que limitam a profundidade e acompanhamento. Quanto a idade, algumas certificadoras aceitam crianças com 10 anos completos, outras, apenas com 12 anos completos.

Eu não sei nadar. Poderei mergulhar ?

É necessário saber ficar confortavelmente na água onde não dê para ficar de pé. Não precisa ser campeão de natação.

Preciso comprar todos os equipamentos ?

Não, algumas escolas tem todos os equipamentos para alugar, mas o ideal é ter o equipamento básico (máscara, snorkel, nadadeiras e lastro) por uma questão de higiene e para evitar que os equipamentos possam vir a ficar desconfortáveis durante o uso.

Quais são as contra indicações ?

Exitem algumas condições médicas que podem contra indicar o mergulho autônomo, mas se você tem boa saúde, não há problemas.

Idade é um problema ?

Não há limite máximo de idade, basta estar bem fisicamente e com boa saúde.

Terminei o curso, que cuidados devo tomar antes de sair para mergulhar ?

Durante o curso você aprende por exemplo, a saber como programar sua saída de mergulho com a completa segurança. Atualmente é possível mergulhar com saídas organizadas por escolas e operadoras de mergulho, ficando bem mais fácil. Além disso é importante manter suas habilidades em dia e você pode fazer isso mergulhando regularmente. Se você está a mais de 6 (seis) meses sem mergulhar, faça uma revisão antes de mergulhar. Aproveite, e continue ampliando seus conhecimentos com as especialidades disponíveis.

O que são especialidades ?

Cursos de especialidades melhoram as habilidades dos mergulhadores e acrescentam conhecimentos e habilidades ao mergulhador. É a melhor maneira de aprender técnicas diferentes e interessantes, pois você vai contar com a supervisão de um profissional e receberá dicas muito importantes para seu desenvolvimento.

Devo continuar a fazer os demais cursos ?

Sim, fazer outros cursos ajudam a manter o treinamento e habilidades que você já aprendeu. Não é necessário seguir para a linha profissional mas, dentro da linha principal, os cursos até o treinamento de resgate (incluindo primeiros socorros) deveriam ser feitos por todos os mergulhadores, pois acrescenta muitas habilidades, tornando o mergulhador mais confiante e preparado para diferentes situações.

As especialidades vão de encontro com as preferências do aluno, você pode encontrar cursos extremamente técnicos sem precisar ser profissional. Ao mesmo tempo, existem cursos que acrescentam conhecimentos sem grandes exigências físicas e de treinamento.


Curiosidades

Pela primeira vez, tubarão duende será exposto em museu no litoral de SP
Exemplar da espécie rara foi capturado no RJ e levado para São Vicente.
Museu de Santos será o primeiro na América a ter animal, em 45 dias.


O Museu de Pesca de Santos, a 72 km de São Paulo, vai ser o primeiro da América a expor uma espécie rara: o tubarão duende. O animal morreu em uma rede de pesca no Rio de Janeiro e foi transferido para a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São Vicente, a 65 km de São Paulo, onde será estudado.

De aparência estranha e curiosa, o tubarão duende é raro. Ele tem o focinho em forma de espátula, dentes finos como agulhas e nadadeiras que cavam o fundo do mar em busca de alimento.

O animal foi capturado por um barco de pesca espanhol. Ele pesa 99 kg e mede pouco mais de três metros de comprimento. Na Unesp, pesquisadores vão realizar o primeiro estudo detalhado da espécie no Brasil.

Enquanto os biólogos fazem a pesquisa, a pele do tubarão será levada para o museu de Santos. O animal vai passar por um processo de conservação para preservar as características e ficará exposto no local. A previsão é que ele entre no acervo do museu em 45 dias.
(G1)

terça-feira, 3 de março de 2009

Brasileiros ficam de fora da disputa para o “melhor emprego do mundo”


O portal UOL informou que nenhum brasileiro conseguiu seguir adiante na disputa para uma vaga de zelador na ilha de Hamilton, na Austrália. O anúncio para o que está sendo chamado de “o melhor emprego do mundo” foi feito hoje pelos organizadores do concurso.

Dos inscritos, foram escolhidos 50 finalistas, sem nenhum brasileiro, que seguirão para a próxima etapa. O vencedor terá que explorar a ilha, mergulhar, alimentar os peixes de um lugar paradisíaco. E para que toda essa descoberta não fique restrita ao sortudo zelador, ele contará ao resto do mundo, enviando fotos, vídeos e textos para um blog. E para realizar todas essas tarefas, o escolhido ainda receberá, cerca de U$ 100 mil por um período de seis meses de trabalho.

Entre os selecionados estão americanos, franceses, italianos e australianos, em sua maioria. Pouco mais de 700 brasileiros se inscreveram para a disputa do emprego.

O anúncio do vencedor será feito em maio e o futuro zelador começa a trabalhar no início de julho.